A secretária e a estratégia da empresa



O diferencial das assessoras que mais se destacam, não só na hierarquia vertical e na gestão de pessoas e de processos, mas também no alcance dos resultados esperados e no atingimento das metas está diretamente relacionado ao quanto essa profissional é envolvida na Estratégia da empresa.

Pode parecer estranho, mas muitas assistentes executivas e secretárias não tomam conhecimento da Visão Estratégica e nem dos Valores da empresa em que trabalham. E sabe por quê?



1 - Perfil

Algumas profissionais têm perfil de apoio e se focam na administração do escritório assumindo mais um papel de organizadoras através do tratamento de arquivos, manutenção de registros, envio e recebimento de correspondências, aquisição e manutenção de mobiliários e material de escritório. Essas profissionais podem estar subordinadas diretamente à um executivo ou executiva que atue de forma de mais independente a sua gestão e que contam com a assistente exclusivamente para criar e manter um ambiente de trabalho propício às suas necessidades ou necessidades da equipe.

2 - Falta de Visão e Metas
Em algumas empresas ou em departamentos específicos, a Visão e as Metas Globais e de Equipe não são compartilhadas por diversos fatores, por exemplo: falha da gestão ou do RH, falha na comunicação, falta de entrosamento entre as pessoas da mesma equipe, controle centralizado que alguns gestores preferem manter. Dessa forma, até a construção das metas individuais é bastante prejudicada.

3 - Falta de Autonomia
Um gestor ou gestora que nega autonomia à sua assistente tira dela a chance de tomar decisões básicas e de assumir responsabilidades no seu dia a dia. Diante das dificuldades em transformar esse cenário, a assistente desse executivo(a) ou da equipe acaba por ter relegado o seu acesso ao que deve ser tratado como prioridade por todos. Desse modo, ela passa sempre a atuar de forma reativa, sempre com atraso.

De qualquer modo, a consequência negativa desse tipo de relação e de forma de trabalho é uma prestação de serviço que deixa a desejar, resultando no impedimento do crescimento das profissionais que buscam oportunidades na carreira, e, em último caso, no fim da relação de trabalho (seja por iniciativa da empregada ou do empregador). 

Qualquer funcionário que tem seu desenvolvimento interrompido torna-se um trabalhador insatisfeito, inseguro e desmotivado.

Do lado oposto a este cenário está o aumento da produtividade de todos quando executivo e assistente se percebem como parceiros de negócios.



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