Job Description - 4 passos para construir o seu
O que é job description e para quê ele serve?
Na tradução literal significa descrição do trabalho, é tudo aquilo que é esperado que seja feito por nós, são as tarefas pelas quais nos qualificamos em cursos ou mesmo aquelas competências que estão relacionadas ao nosso perfil de trabalho e por isso cumprimos bem o nosso papel.
Para ficar fácil de vislumbrar a tal descrição basta pensar num anúncio de vaga de emprego. Lá constam: o título da vaga, os requisitos que devem ser preenchidos pelos candidatos, as atribuições/responsabilidades da posição, as qualificações. Job description é a descrição das atribuições e das responsabilidades daquela posição. No geral, o job description é usado pelos RH's para construção das matrizes de competência dos colaboradores da empresa.
Mas, é possível ir além desse conceito e usar o job description como uma ferramenta que nos ajude a entender o caminho profissional que estamos seguindo, quais habilidades ainda nos faltam e até na construção das nossas metas e parâmetros de avaliação.
Alguns passos para construir o seu description:
1 - Entender a necessidade de uma assessora para o negócio da sua empresa e do departamento em que você trabalha.
Por exemplo, as necessidades de suporte de um grupo de advogados são diferentes das necessidades de um time de marketing ou de um diretor de unidade de negócio fabril. Escreva em uma folha como você anunciaria a sua vaga como assessora, quais as expectativas do seu departamento/gestor em relação a essa contratação.
2 - Quais atividades são de sua responsabilidade.
Quais tarefas são delegadas à você? O que as pessoas esperam que você faça? Que tipo de contribuição você dá ao departamento ou ao gestor que assessora? Por exemplo: agendar reuniões; pesquisa de voos e opções de hotéis para posterior compra; efetivação da tal compra; acompanhamento dos prazos de processos judiciais; gestão da folha de ponto de recepcionistas, garçons, seguranças; compra de brindes para visitantes; organização da festa dos aniversariantes do mês; divulgações internas a respeito das iniciativas sócio-ambientais da empresa; etc.
Não se deixe frear por julgar que determinada atividade é menos relevante que outra. Aqui não faz sentido algum o juízo de valor, pois todas as atividades são importantes e precisam ser feitas por alguém. Pouco importa se você assessora uma equipe pequena, uma equipe enorme que atua espalhada em diversas localidades ou o CEO de uma grande empresa. Todo trabalho é importante e precisa ser valorizado e o primeiro passo é reconhecer que essa tarefa existe na sua empresa e está sendo cumprida.
Esse é o "O quê?" da sua lista.
3 - Que habilidades e competências são esperadas de quem ocupa o cargo.
Quais conhecimentos são exigidos para que as tarefas sejam realizadas? Chegou o momento de colocar no papel aquelas coisas que você buscou aprender em sala de aula, em palestras, em fóruns de discussão, em workshops, treinamentos na empresa e até mesmo "na raça" e na prática.
Dê uma olhada no seu Curriculum Vitae na parte de Formação Acadêmica, Cursos Extra-Curriculares, pois essas habilidades aparecerão justamente aí. É nessa parte do processo que você vai pensar nos idiomas que aprendeu, no sistemas de informática e ERP que teve a oportunidade de trabalhar, na graduação ou cursos de pós e MBA que você fez e por qual razão eles te levaram à essa profissão. Não se esqueça do que te faz falta saber. Quais habilidades te ajudariam a trabalhar melhor, tanto em termos de qualidade quanto de dinamismo.
Esse talvez seja o item mais trabalhoso, pois envolve um resgate do início da sua vida profissional ou antes até do primeiro emprego. No quê as suas primeiras experiências profissionais têm a ver com o que você faz hoje e como elas te ajudaram a conquistar essa profissão? De que forma você executa as suas atividades? Esse é o seu "Como?".
4 - Interesses diversos que impactam o seu trabalho.
Eu diria que essa não é uma parte indispensável da construção da descrição, mas ela pode agregar elementos que são o seu diferencial e você nem sabia. Aqui vão entrar coisas bem sutis da sua personalidade, do seu perfil, do seu modo de fazer as coisas. É a auto-descoberta. É o momento em que mais temos insights sobre como e o por quê de estarmos onde estamos.
Por exemplo: eu adoro ler e escrever e o impacto positivo dessas minhas preferências no meu trabalho é conseguir construir textos de forma objetiva e rápida, sem precisar ficar voltando mil vezes na mesma frase, além, é claro, de me dar repertório de assuntos variados para manter diálogo com os mais diversos tipos de pessoas.
Na tradução literal significa descrição do trabalho, é tudo aquilo que é esperado que seja feito por nós, são as tarefas pelas quais nos qualificamos em cursos ou mesmo aquelas competências que estão relacionadas ao nosso perfil de trabalho e por isso cumprimos bem o nosso papel.
Para ficar fácil de vislumbrar a tal descrição basta pensar num anúncio de vaga de emprego. Lá constam: o título da vaga, os requisitos que devem ser preenchidos pelos candidatos, as atribuições/responsabilidades da posição, as qualificações. Job description é a descrição das atribuições e das responsabilidades daquela posição. No geral, o job description é usado pelos RH's para construção das matrizes de competência dos colaboradores da empresa.
Mas, é possível ir além desse conceito e usar o job description como uma ferramenta que nos ajude a entender o caminho profissional que estamos seguindo, quais habilidades ainda nos faltam e até na construção das nossas metas e parâmetros de avaliação.
Alguns passos para construir o seu description:
1 - Entender a necessidade de uma assessora para o negócio da sua empresa e do departamento em que você trabalha.
Por exemplo, as necessidades de suporte de um grupo de advogados são diferentes das necessidades de um time de marketing ou de um diretor de unidade de negócio fabril. Escreva em uma folha como você anunciaria a sua vaga como assessora, quais as expectativas do seu departamento/gestor em relação a essa contratação.
2 - Quais atividades são de sua responsabilidade.
Quais tarefas são delegadas à você? O que as pessoas esperam que você faça? Que tipo de contribuição você dá ao departamento ou ao gestor que assessora? Por exemplo: agendar reuniões; pesquisa de voos e opções de hotéis para posterior compra; efetivação da tal compra; acompanhamento dos prazos de processos judiciais; gestão da folha de ponto de recepcionistas, garçons, seguranças; compra de brindes para visitantes; organização da festa dos aniversariantes do mês; divulgações internas a respeito das iniciativas sócio-ambientais da empresa; etc.
Não se deixe frear por julgar que determinada atividade é menos relevante que outra. Aqui não faz sentido algum o juízo de valor, pois todas as atividades são importantes e precisam ser feitas por alguém. Pouco importa se você assessora uma equipe pequena, uma equipe enorme que atua espalhada em diversas localidades ou o CEO de uma grande empresa. Todo trabalho é importante e precisa ser valorizado e o primeiro passo é reconhecer que essa tarefa existe na sua empresa e está sendo cumprida.
Esse é o "O quê?" da sua lista.
3 - Que habilidades e competências são esperadas de quem ocupa o cargo.
Quais conhecimentos são exigidos para que as tarefas sejam realizadas? Chegou o momento de colocar no papel aquelas coisas que você buscou aprender em sala de aula, em palestras, em fóruns de discussão, em workshops, treinamentos na empresa e até mesmo "na raça" e na prática.
Dê uma olhada no seu Curriculum Vitae na parte de Formação Acadêmica, Cursos Extra-Curriculares, pois essas habilidades aparecerão justamente aí. É nessa parte do processo que você vai pensar nos idiomas que aprendeu, no sistemas de informática e ERP que teve a oportunidade de trabalhar, na graduação ou cursos de pós e MBA que você fez e por qual razão eles te levaram à essa profissão. Não se esqueça do que te faz falta saber. Quais habilidades te ajudariam a trabalhar melhor, tanto em termos de qualidade quanto de dinamismo.
Esse talvez seja o item mais trabalhoso, pois envolve um resgate do início da sua vida profissional ou antes até do primeiro emprego. No quê as suas primeiras experiências profissionais têm a ver com o que você faz hoje e como elas te ajudaram a conquistar essa profissão? De que forma você executa as suas atividades? Esse é o seu "Como?".
4 - Interesses diversos que impactam o seu trabalho.
Eu diria que essa não é uma parte indispensável da construção da descrição, mas ela pode agregar elementos que são o seu diferencial e você nem sabia. Aqui vão entrar coisas bem sutis da sua personalidade, do seu perfil, do seu modo de fazer as coisas. É a auto-descoberta. É o momento em que mais temos insights sobre como e o por quê de estarmos onde estamos.
Por exemplo: eu adoro ler e escrever e o impacto positivo dessas minhas preferências no meu trabalho é conseguir construir textos de forma objetiva e rápida, sem precisar ficar voltando mil vezes na mesma frase, além, é claro, de me dar repertório de assuntos variados para manter diálogo com os mais diversos tipos de pessoas.
Perceba que a construção do seu Job description pode revelar muitas coisas a seu respeito. Desde seus pontos positivos, suas estratégias competitivas, aquilo que te faz estar à frente, quanto as "cutucadas" para que melhorias sejam perseguidas, como aprender um novo idioma, finalizar de vez a faculdade, aprender a lidar melhor com as pessoas.
Concluo esse texto alertando que as sua responsabilidades a partir daqui vão aumentar, pois o conhecimento exige ação. Portanto, aja e busque ser sempre a melhor versão de você mesma.
Concluo esse texto alertando que as sua responsabilidades a partir daqui vão aumentar, pois o conhecimento exige ação. Portanto, aja e busque ser sempre a melhor versão de você mesma.
Comentários
Postar um comentário